jueves, 24 de septiembre de 2009

Manifiesto de los Brasileños de San Pedro Sula


Manifiesto Publico
Nosotros, los brasileños(as) que constituimos junto a nuestras familias la Colonia Brasileña de San Pedro Sula, a la comunidad nacional e internacional hacemos saber:

1) Que lamentamos profundamente la actitud de nuestro ministro de relaciones exteriores, Celso Amorim, y del gobierno de nuestro país, al permitir la presencia del señor Manuel Zelaya en la sede de la embajada de Brasil en Tegucigalpa.

2) Repudiamos enfáticamente acciones del Itamaraty que han marcado un retroceso en las relaciones diplomaticas entre Brasil y este digno pueblo hondureño y su actual gobierno.

3) Protestamos enérgicamente por todas las acciones no diplomáticas, que están provocando, no solamente que Brasil quede impedido de cumplir su liderazgo a la resolución pacífica del conflicto interno hondureño, sino que también pone en directo peligro a la representación diplomática, nosotros residentes brasileños en Honduras, empleados de la embajada y ciudadanos de otras nacionalidades al asistir a gestionar trámites ordinarios en dicha sede, debido a que tienen un escudo humano armado en torno de la figura del Sr. Zelaya quien infelizmente fue “hospedado por Itamaraty en nuestra embajada en Tegucigalpa”.

4) Condenamos el hecho de que la cancillería brasileña y nuestro gobierno no hayan tomado en consideración nuestro bienestar, el de nuestras familias y de nuestros bienes y empresas al tomar esta decisión sin precedentes en la política exterior de Brasil.

5) Urgimos a nuestro gobierno a tomar las medidas correctivas necesarias, lo más brevemente posible, para que el Sr. Zelaya no siga utilizando nuestra sede diplomática para actos de sedición y provocación a la insurgencia.

6) Solicitamos a los tres poderes del Estado Brasileño que tomen las acciones pertinentes para que el gobierno entable un diálogo con las autoridades hondureñas para la pronta solución de esta situación, pero respetando la Constitución y las leyes hondureñas y las leyes del derecho internacional, y sobre todo respetando el principio universal de autodeterminación de los pueblos y de la no-intervención.

7) Invitamos a las demás colonias de residentes en este bello país de Honduras para que se manifiesten ante sus respectivos gobiernos, ya que es de nuestra opinión que otros estados también están violando los más elementales principios de neutralidad, no-intervencionismo y cooperación para la resolución de los conflictos internos de esta noble nación hondureña que solo quiere desarrollarse en paz, orden y progreso.

Manifesto Público
(Portugues)
Nós, brasileiros(as) que formamos com nossos familiares a colônia brasileira de San Pedro Sula, à comunidade nacional e internacional, faz saber:

1) Que lamentamos profundamente a atitude do nosso ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, e do governo do nosso país, ao permitir a presença do Sr. Manuel Zelaya, na sede da Embaixada do Brasil em Tegucigalpa.

2) Repudiamos veementemente as ações do Itamarati que marcaram um retrocesso nas relações diplomáticas entre o Brasil e este digno povo hondureño e seu governo atual.

3) Protestamos por todas as ações pouco diplomáticas, que estão causando não só que o Brasil fique impedido de cumprir a sua liderança na resolução pacífica do conflito interno hondureño, mas também põe em risco direto a representação diplomática, nós brasileiros residentes em Honduras, os funcionários da embaixada e cidadãos de outros países que realizam gestões de procedimentos comuns em essa sede, porque armaram um escudo humano em torno da figura do Sr. Zelaya, que infelizmente foi "hospedado pelo Itamarati em nossa embaixada em Tegucigalpa”.

4) Nós condenamos o fato de que o Itamaraty e o nosso governo não ter tomado em conta do nosso bem-estar, o de nossas famílias e dos nossos bens e empresas, ao tomar esta decisão sem precedentes na política externa brasileira.

5) Instamos o nosso governo a tomar as medidas correctivas necesarios, no tempo mais breve possível, para que o Sr. Zelaya não continue usando nossa embaixada para atos de sedição e de incitamento à revolta.

6) Pedimos aos três poderes do Estado brasileiro a tomar medidas adequadas para que o governo mantenha conversações com as autoridades hondurenhas para uma rápida resolução desta situação, mas mantendo a Constituição de Honduras e respeitando as leis hondurenhas e as leis do direito internacional, e sobre tudo respeitando o princípio universal da autodeterminação e da não intervenção.

7) Nós convidamos as outras colônias de residentes neste belo país de Honduras para manifestar à seus respectivos governos, devido que é nossa opinião que outros estados também estão violando os mais elementais princípios de neutralidade, não ingerência e cooperação para a resolução de conflitos internos desta nação nobre de Honduras, que só quer desenvolver-se em paz, ordem e progresso.

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